Soneto ao
Amor
Oh! sentimento que
machuca a gente,
Que mói o peito, de
onde vens? Por quê?!
Teus feitos e desfeitos
são de quê,
Que nos trilham no
peito a dor vivente?
Mais uma vez assim, tu
me destróis,
Pois massageias de forma
impiedosa,
Causando forte dor —
não dolorosa,
Que não sentimos, mas
que sempre dói.
Oh! sentimento que vem
sem pedir,
E invade a vida com
tanta beleza,
Que convida a amar sem
querer ferir,
Quão grande e atrevida
é tua destreza,
Que tanto esfola o meu
ego, o meu ser,
Teus desatinos nunca
hei de entender.
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