Saudade
Uma hora ou outra vem à porta bater,
Insiste sem cessar, e me atormenta,
Balança a alma feito árvore em tormenta,
Essa saudade que insiste em me ver.
Junto à porta me apoio, tento esquecer…
Tanta saudade, o peito não aguenta,
Mas a maldita bate, e a dor esquenta
Cada lembrança que quero esquecer.
Como me convencer da proteção
Tão frágil que essa porta pode dar
Se tenho tudo em mim, no coração?
E, estando a amada tão em mim presente,
Sei que tal porta não vai segurar
A saudade e a dor que um amante sente.
Aprendi a gostar de poemas, está lindo,parabéns
ResponderExcluirObrigado por comentar. adoro poemas, sobretudo sonetos.
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