terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O Cais




O Cais

Quando os olhares não se alcançam mais
E o tempo vai nos mares de lembranças
Para o horizonte e deixa muitos ais,
A alma nubla, mas se enche de esperanças…

De ser de tão bendito amor o cais
À espera de boas temperanças,
Que és tu, linda flor, que distante vais
Em tão amargo mar de inseguranças.

Por tantas dores, mágoas e procela,
Forjada no Amor, essa barca forte,
Que para longe do teu par te leva,

Contigo voltará para esse cais
E, no abraço do amado, verás sorte
De amar e poder ser amada mais.